Ao tempo dedico o espaço que precisa para me mostrar as coisas especiais. Um dia, ele (o tempo) se deu o necessário a mim e eu usufruí, filtrei nesta relação, as melhores coisas para a minha vida.
Faz alguns anos que Campina Grande se tornou minha casa e durante esse período ela se fez “mercenária” as minhas carências, o que me dá pede de volta, mas com um valor alto e injusto. E acredito que cada um de vocês, que aqui se instalaram, sabe o que eu estou dizendo. O alimento nosso de cada dia, não supre a comida da mulher da nossa vida ao meio dia na mesa. Os almoços de domingo não são tão felizes e a fila de saudades, estão presentes, desde o nosso animal de estimação (que não entende que não foi abandonado) até o sofá que não se faz presente na sala dos apartamentos que dividimos. Apartamentos no plural, mudança (no sentindo de trocar de lugar) também faz parte da falta de afinidade entre os “amigos”.
Quando deixei grandes emoções e sentimentos solidificados para trás, eu busquei suprir essa necessidade com as novas experiências e quando tentei fazer, esqueci alguns valores. Eu voltei ao passado, não acreditem em máquina do tempo, mas acreditem em transição de sentimentos, você sempre poderá sentir hoje, o que sentiu há alguns anos atrás. Nessa viagem eu trouxe para hoje, pessoas que são tão "grandes" que não precisamos conviver com elas para tentar conhecer um pouco do tudo que elas são. Busquei ver que as diferenças são necessárias para se entender a compatibilidade. Tomei como sentindo da vida palavras que dizem mais do que o sentido real que elas possuem.
Hoje eu posso dizer: “o tempo me ensinou que um dia quando a distância se fizer presente, o passado lembrará um futuro não planejado, de reencontros.”
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