A maioria das vezes que paramos pra pensar em nós mesmo é tão rara, que quando fazemos isso chegamos a nos desconhecer. Eu não sabia que eu era capaz de pensar em desistir, de sumir do lugar onde estou e procurar viver como alguém que busca o que nunca vai encontrar. E hoje parando pra refletir sobre o “eu”, senti isso!
Não tive uma semana das melhores, isso, graças a “SAUDADE”, sentimento que nos mostra o quanto somos ligados as coisas que não percebíamos ser (fui ousado, tentei definir algo impossível).
Por algum instante, cansei de tudo que tenho e queria quebrar em minha mente um elo que tenho com o passado. Mas, o que eu seria sem ele? O passado é a base de tudo, dele trago as lembranças que rio na rua (sozinho), trago para o presente a imagem do que nunca mais vou ter... Nesse momento, o presente me parece tão meu, mas me foge no instante que eu seguro, tentando vivê-lo inconseqüentemente sem perceber que firo alguém que me ama e me acompanhará no futuro que será nosso, pois somos um em dois.
Se tivesse a oportunidade de escolher onde está nesse momento, eu iria pra lugar nenhum, é ilusão correr para onde você será sempre você. Prefiro ficar na frente do meu PC, vendo as janelas de mensagens instantâneas do MSN chamando. Sinto-me importante, por ver que nesse instante alguém quer saber “Como eu estou”?
Uma das melhores coisas que me ocorreu nesses dias de manhãs, tardes e noites de mesmo tom, foi a impressão de está fazendo uma aventura, indo para um lugar que não estava nos planos a 1 (um) segundo atrás, até que o celular chamasse desesperadamente ao som do LS Jack – Sem Radar.
A maior de todas as loucuras foi tentar redigir (digitar) o que nem eu mesmo sei o que se passa em minha mente... Isso me deu um ar de loucura e culpa, por não saber ao menos o que as palavras no idioma que "domino", dizem no TEXTO que eu mesmo produzi.
Tentando definir o que sinto e o que sou, cheguei a uma conclusão: Sou o que ninguém quer que eu seja... Sou a metade do que nunca fui... Mas nunca serei o que pensam que eu sou!
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