sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Definitivamente, tudo nessa vida é “chato”. Mas, tudo também é “bom”.

Todo final de tarde de domingo, é “chato”. Saudades, cansaço, programação de TV. O “bom” é a noite que chega depois da tarde, onde você pára pra repensar as burrices que fez no final de semana que termina depois daquele lanche no shooping no final de “tarde de domingo”.

Toda viagem é “chata”. Fazer e desfazer malas, estrada, perigo, sol, chuva, poeira. “O bom é contar tudo que fez na viagem que você fez.”

Conversas nas madrugadas são “chatas”. O dia chega, o sono incomoda a manhã, a tarde e até que você volte para a cama (onde a conversa não deixou você dedicar-se a ela completamente) continuará incomodando. O “bom” é acordar o amigo no outro dia com a cara amassada dizendo que não dormiu nada e se sentir feliz por isso.

Trabalhar é “chato”. Ler, pensar, escrever, produzir algo que comprove sua habilidade. O “bom” mesmo é ser elogiado, reconhecido pelo esforço e dedicação. Ver seu colega todos os dias e muitas vezes ouvir seus problemas para você saber que não só você os tem.

Sol é “chato”. Calor, protetor solar, boné, óculos de sol. O “bom” é ficar na praia vendo como as pessoas se divertem com os raios escaldantes de sol, cair no mar, ficar seco pra ter que voltar ao mar.

Escrever é “chato”. As pessoas não lêem sempre, não prestam atenção nas entrelinhas e você perde o tempo que dedicou para redigir. O “bom” é quando alguém que você nunca imaginou diz que leu o que você escreveu, gostou e disse que voltaria a ler o que você digitar porque ela se satisfaz com isso.

Definitivamente, tudo nessa vida é “chato”. Mas, tudo também é “bom”.

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