segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mensagem Final aos alunos de Comunicação Social 2007.1


Hoje nesta noite, estão resumidos quatro anos de nossas vidas. Pois é, 1.465 dias vividos intensamente e, hoje dividido com as pessoas mais importantes da nossa vida.

Um dos meus passatempos preferidos é falar sobre meus melhores momentos, até mesmo porque falar de momentos ruins me traz lembranças da mesma especificidade e isso não é bom. Então, hoje não poderia deixar de fazer pela última vez, enquanto estamos todos reunidos.

Não poderemos esquecer nunca de tantas experiências vividas. Afinal, das poucas certezas, uma delas é que as coisas inesquecíveis acontecem apenas uma vez, e a nossa mente é encarregada de levar para sempre as fotografias do passado.

Fomos conquistando o espaço na vida de cada um e essa luta diária se fazia nos passeios nos finais de semana, ou até mesmo, nos segredos surgidos quando a intimidade se fez presente.

A representatividade dos momentos em nossas vidas ficou a mercê dos sorrisos, das lágrimas e do sentido que se tomou para os encontros, desencontros e reencontros futuros.

Tantas histórias foram conhecidas naquela conversa informal antes, durante e depois da aula. Tantas ideias juntas e divididas para se chegar alguns resultados e algumas definições, até mesmo de coisas que nem sempre precisavam ser definidas.

Para alguns está aqui hoje, exigiu-se muitas perdas e a lista de saudades vai desde o velho amigo de infância que ficou, até o almoço do domingo com a família ao redor da mesa, sempre cheia de amor, respeito e companheirismo. Para nossos pais, dizemos apenas: Vocês não imaginam o quanto vocês nos fazem falta.

Se as lágrimas de agradecimentos pudessem ser traduzidas pelas palavras, elas não teriam essa forma rebuscada que tento exprimir nesse texto, Elas seriam abundantes e desalinhadas como realmente são, quando são verdadeiras.

Tenho a certeza que nossas singularidades se tornarão um plural para muitos. Aqui criamos laços que só o tempo dirá o que ele realmente é de verdade. Nesses quatro anos, escolhemos nossos irmãos, criamos nosso meio e crescemos para a vida.

Nunca nos arrependamos das noites de sono para ler aquele capítulo do livro que faltou, dos finais de semana grudados nas telas de pesquisa do computador e principalmente, das lágrimas. Elas nos fazem crescer, isso é incontestável.

Nunca tentem esquecer e apagar o passado. O passado é a base de tudo, dele trazemos à mente as lembranças que vamos rir sozinhos, dele trazemos para o presente a imagem do que provável, não voltará acontecer.

Mas, se vivermos do passado constantemente, poderemos enlouquecer. A maior de todas as loucuras que cometi hoje, por exemplo, foi tentar redigir o que nem eu mesmo sei o que se passa em minha mente nesse momento de um passado que deixará grandes saudades.

Para finalizar, ficarei apenas em agradecimentos:

Obrigado Deus, por estar aqui hoje, és a razão de tudo isso.

Obrigado por cada um de vocês, colegas, serem o que foram para cada um de nós. Obrigado pelos sorrisos, pelas lágrimas, pelos conselhos que nem sempre foram ouvidos, pelas piadas que nem sempre tinham graça, pela companhia na biblioteca e principalmente na cantina, onde surgiram a maioria das nossas ideias. Obrigado pelos abraços, beijos e carinhos divididos.

Obrigado por todos que acreditaram em nós.

Obrigado unicamente aos nossos pais, que não precisam ser definidos em nenhuma palavra, pois o dicionário jamais conseguirá dizer a verdade do que PAI e MÃE significam nos nossos vocabulários. Essa noite não é nossa, devemos cada passo a vocês.

Obrigado!

Hoje somos jornalistas e como tais, estaremos pautados na vida de cada um de nós!”