quinta-feira, 4 de março de 2010

Melodicamente falando


É! “só falta abandonar a velha escola” que me define um ser tão complicado. Caetano um dia se questionou que “talvez seja o último romântico...” e eu afirmo caro amigo de noites sem sono: Você não é não!

Maria Rita que afirme em suas melodias que adianta os minutos em horas, pois perco o sentido do dia, e sem exagerar, das horas ao ouvir a delicada voz, de quem usa alma nas melodias. Na verdade Caetano, nunca pensei em amar, talvez o amor seja uma coisa tão frívola, que o remédio dele seja um “o teu beijo mais molhado” – algo simples, para quem não conseguiu definir o amor e se arrisca em dizer que: “Quando a gente ama, é (o amor) um clarão do luar”...

Ana Carolina insiste em querer algumas razões e emoções e “sentir o vento pela pele” algo tão simples se ela deixar a Cacanhotto interpretar algo tão doce de uma dupla de funkeiros. Acreditem, ela conseguiu ser “Buchecha sem Claudinho” ela conseguiu ser ela sem eles. Ela conseguiu... E isso basta!

Eu ousaria ser alguma coisa, se eu tivesse talvez uma ligação tão direta com o filho do alfaite de Pedro Mariano, o Tarzan, que tem sua “armadura de casimira pura”, tão elegante quanto a voz do interprete, que vive um amor insólito com uma “Mary wants to be a superwoman” ex do Stevie Wonder.

Por hoje, eu esqueceria que amar é algo tão complicado. Escreveria uma carta de amor, resumindo em um: “Case-se comigo antes que amanheça” que Vanessa da mata já escrevera antes e por motivos que desconheço não vingou. E acreditem: “Só não podem me tirar às coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo”, e nesses dias de luta e glória vou seguindo ao som do Charlie Brow.

Eu espero, e sei que “vai ser sempre assim, a sua falta vai me incomodar” não é Luiza Possi? Mas, fazer o quê? “Meu coração sem direção voando só por voar” fica acuado numa solução de amor que ao som do melhor trio elétrico baiana de Ivetão, eu ainda seria um anjo, e descobriria minha pequena EVA, “que além de anjo, eu posso ser seu amor”.

Outros tipos de amor são constantes e eu não sei mais porque falo de amor, se ele nunca foi tão importante pra mim, melhor é a presença, é a cumplicidade e se isso for amor, obrigado Senhor, eu amo.

E se há uma tal liberdade nisso tudo, eu ainda continuo “na solidão pensando em você” e deixo Fábio Jr. arriscar algumas melodias. Afinal, eu queria ser mesmo, ser “o sabonete que te alisa embaixo do chuveiro” e te fazer uma prosposta de “nós nos amarmos, nos entregarmos” e deixar Roberto ser a melodia de uma noite.

Enquanto devaneio em pensamentos sem sentido e melódicos, eu preferiria “sin hablar” como Luiz Miguel, e dizer-te que “dancemos descalços com a música do rádio” que talvez toque, Laura Pausini, ou apenas faça você “touch my body” e “Kiss me”.

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