Eu não sei o que acontece com o ser humano que ele necessita “se duvidar” para acreditar na capacidade que tem para muitas razões. É, digo razões, porque emocionalmente o homem ainda é um fracasso, quando o assunto é escolher para ser feliz, principalmente, para ser feliz.
Acredito que hoje, eu viva num estado de êxtase mútuo, afinal, vivo feliz por nada, já que nada me faz feliz. As coisas acontecem na nossa vida para sabermos que somos incapazes de fazer as escolhas certas, quando elas se parecem, tão, certas... Às vezes, uma decisão se parece tão fácil, mas não é. Acreditem!
Ouvindo uma canção de Arnaldo Antunes, um cantor a quem nunca dei muita atenção, apenas uma pequena admiração pelas suas composições, eu parei e refleti: “Por que eu estou tão longe?” – Para quem não conhece a canção, clique aqui!
Eu sei que estou em um lugar que não pega celular e que os e-mails demoram a chegar. De tão virtual, eu sou quase irreal, e de tão real passei a ser menos reconhecido por mim mesmo. Minhas atitudes são rápidas, como uma fera que se sente ameaçada pelo olhar de um caçador, neste caso, eu sou a caça da vida que me procura em busca de respostas.
Estou num vôo particular, transcendental e sem destino, sem escala, para ao menos se pensar em voltar. Se hoje quisesse algo, seria um sentimento. Arnaldo (o Antunes) me pediu em uma canção “uma emoção pequena, qualquer coisa! Qualquer coisa que se sinta...” E eu parafraseando um trecho de sua canção, clamo: “Me deem qualquer coisa... Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva”.
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