Mais uma vez, uma final de semana com grandes momentos. Um rodízio de sanduíches, um filme numa tarde de “nada para fazer”, um jantar regado a muita massa e um domingo que começou às 9h da manhã (com muito sono) e terminou por volta das 23h (com mais sono ainda).
É cômico como duas pessoas tão “diferentes” podem ter grandes afinidades e começarem a se entender tão bem. Meu irmão e eu somos uma prova viva disso e para vocês conseguirem entender o que falo seria bom conhecer nossa história (se você tiver e disponibilidade, esse blog conta muita da gente).
Mais uma vez, esse cara prova que das poucas coisas que podemos fazer juntos, as melhores e piores, podemos compartilhar. Sejam, grandes risadas por momentos inusitados de piadas com humor-negro ou mesmo, um mau atendimento por uma questão, digamos, de afinidade ou clientela fixa (ele sabe do que estou falando).
Esse final de semana, faltando 15 dias para as eleições (usei apenas essa informação, para uma releitura no futuro), mais uma vez, separamos pra gente. Conversamos sério sobre assuntos que nos competiam dividir e rimos muito, principalmente, com um filme escolhido por mim que até então, era sinônimo de péssima escolha.
Sabe um detalhe desse cara? Ele sempre é o melhor em tudo, e eu até digo que é, para vê-lo feliz (risos). Juro, até não o conhecê-lo, você nunca: assistiu um filme tão bom quanto aos indicados por ele, nunca comeu uma pipoca de milho tão boa quanto a que ele faz e muito menos saberá dirigir tão bem quanto ele dirige, afinal, ele dirige a Hilux da empresa que ele trabalha.
Mas, de todas as formas que ele é, ele sempre encontra umas palavras certas e os momentos certos de dizê-las, lembro bem da nossa conversa numa madrugada fria de junho, no banco da praça, acompanhados de uma cerveja, que só ele bebia. “Ele bebe, eu não”.
Quando o encontrei na sexta-feira, desse final de semana que eu citei, não tínhamos nos programado para nada, e como outra experiência que já tive, nunca se deve planejar. Como Zeca pagodinho “Eu deixo a vida me levar...”, e ela realmente esta me levando...
De outras vezes que falei dele, já devo ter contado que depois de 25 anos nos encontramos. Não é daquelas histórias de reencontros emocionantes, com lágrimas e sentimentos indefiníveis. Encontramos-nos em uma amizade que hoje podemos definir como “irmão-amigo” (palavras dele), e começamos a retomar momentos que por alguns motivos, que cabe a mim e a ele saber, não podemos dividir
Um filme numa tarde livre, um clube em um domingo de manhã, um parque de diversões num final de domingo e um café-da-manhã de segunda-feira com pão, queijo, café, suco e outras variedades, isso tudo, na casa dele. Acreditem, hoje ele não é mais aquela criança que só ia pra piscina no dia das crianças que era grátis, que só tomava café-da-manhã com bolacha “cream craker” e não podia comprar lanche nos intervalos da escola. Só outro detalhe, segundo ele, eu sou a criança rica e ele, a criança pobre (eu acho muito engraçado isso).
Quando você passa muito tempo ao lado dele, você descobre duas coisas. Primeiro, ele nuca vai concordar com você se você não descordar primeiro do que ele falou e outra, até que você aceite a opinião dele, sua cabeça gira em 360° perguntando: Por que?
Foi um final de semana inesquecível, isso porque aconteceu de tal forma que se tornou e posso garantir-lhes, não houve nada de especial, apenas as companhias. Que são e continuarão a ser...
Enfim, o prazer das coisas estão na intensidade com que elas acontecem, seja em final de semana ou mesmo, um dia, o equivalente a mesma medida é sempre diferente dependendo da forma que se tome (filosofei, e juro, que nem eu não sei o quê eu quis dizer).
Finalizo mais um texto do meu blog, com uma vontade de escrever mais e me cansar de ler após, como sempre faço. Mas, o mas importante de todo esse texto, não é seu conteúdo, mas do que ele almeja falar de "um dia desses".
Fica dito!
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