sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Numa madruga de 28/08/2010


Uma coisa que aprendi na vida, foi nunca fazer algo maior do que ela nos parece ser. Afinal, nos encontros e desencontros da vida, as coisas nunca são na verdade o que elas nos parecem ser.

A representatividade dos momentos em nossas vidas ficam a mercê dos sorrisos, das lágrimas e do sentido que se toma para os encontros, desencontros e reencontros .

Se mal me engane, essas histórias aqui no meu blog não são novidades, e por isso mesmo, procuro sempre uma roupagem nova para os fatos, que concretamente se parecem os mesmos, apenas reprisados pelo tempo.

Se as lágrimas pudessem ser traduzidas pelas palavras, elas não teriam essa forma rebuscada que tento exprimir no meu “diário virtual”. Elas seriam secas e desalinhadas como realmente, são.

Minha mente está além e aquém de mim, tão prolixa como as letras das canções de Cazuza que tocam no meu player. “vida louca, vida...”

Traçar os dias ficou complicado quando não se tem nenhuma meta a se cumprir. Nesses dias alternados de chuva ou de sol, frios e tristes, meu cobertor se torna uma companhia perfeita para se passar as horas que no relógio correm há passos lentos.

Ser homem, filho, irmão, sobrinho, noivo, universitário, jornalista e nas horas vagas, gente, sobrecarrega-me de tal maneira, que a mente fragilizada pelo cansaço da alma, traduz palavras em ações e ações em emoções, muitas vezes, sem razões.

Das poucas palavras ditas e transcritas de forma espontânea. Não foi criado nenhum personagem para uma história surreal.

O que alimenta meu blog são verdades das quais eu fiz e sempre vou fazer parte do sentido que elas representam, e não das traduções que buscam dar.

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