quinta-feira, 1 de julho de 2010


Julio César Araújo e Alisson Correia...

Be or not Be? - É uma questão!


Muitas das faces que hoje aparecem em nossas expressões foram criadas para garantir uma auto-proteção e todas elas sempre vêm carregadas de um sorriso simpático, meio hesitante e nervoso. Essas são algumas das formas artificiais que encontramos para nos mostrar ao mundo... Dessa forma passamos a ser conhecidos por terceiros, quando, na verdade, nós mesmos nem nos conhecemos.

Tentar acreditar na própria essência e colocar em prática o que ela dita, traz algumas vantagens para o “íntimo”, mas pode deixar conseqüências porque a verdadeira essência das coisas são desconhecidas ao homem. O que acreditamos ser hoje, não é nada mais que o reflexo daquilo vivido no passado, que hoje recriamos e amanhã reformulamos pela capacidade vital do homem em nunca se satisfazer-se com o que ele mesmo tem a oferecer a ele mesmo.

E nesse presente cheio de “passados” densos, tentamos construir uma auto-afirmação que nos faça um ser futuro - tão duvidoso quanto hoje - que rascunhe nas mãos imprevisíveis do tempo o que talvez nunca seja passado a limpo.

Um breve pensamento na madrugada, onde as luzes da cidade iluminam as moças nos seus trabalhos noturnos, onde o silêncio cria pensamentos e as palavras devaneiam em nossos teclados. A conexão nunca foi tão lógica na hora de modelar as palavras de duas pessoas que transitam pensamentos coesos em uma distância de 130km.


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