Hoje duvidei de algo indubitável e transcrevi em linhas um pensamento que necessitaria de uma coerência, mas, como todas as outras tentativas que venha fazer, falhei.
O homem se julga racional, enquanto a irracionalidade é a única forma real do homem se resolver consigo mesmo. Estou agindo de uma forma forçada pelas circunstâncias, e sentir-se bem passou a ser um peso, mas a única fuga que encontro para meus sonhos.
Ao som de “You are not alone” na voz inesquecível do Rei do Pop, eu escrevo no meu bloco de notas palavras desconexas de alguém que está com o coração tão ferido ao ponto de se perder nas suas alucinações.
Antes de escrever esse texto, estava descansando a mente, pensando nos feriados (planejar sempre) e quando percebi a realidade do meu estado espiritual, estava debatendo comigo mesmo o que é verdade ou não de algumas coisas que homem tem certeza e eu duvido em alguns momentos.
Eu transgredi as minhas fantasias, criei verdades, desobedeci meus limites, sofri por algo verdadeiro, desacreditei em Deus algumas vezes e fortaleci minha fé, em outras. Depois de um dia de domingo vendo o céu pela moldura de uma janela, ligarei a TV e buscarei na mídia algo tão sólido como algumas companhias e me entregarei ao ócio.
Afinal, se não fosse esses momentos de “nada pra fazer” eu jamais teria tempo suficiente para pensar que meu caminho é a base sólida para meus pés nessa caminhada e é a produção de um desejo construído a cada passada pelas calçadas movimentadas de uma cidade que ainda é tão desconhecida, mesmo fazendo parte das minhas alegrias, tristezas, realidades e fantasias.
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